quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pequeno guia

Aproveitando que nesse dia chuvoso o sol nasceu mais forte, que dormi um pouco mais, e que o bom humor reina novamente, vamos tratar de assuntos muito uteis!

Quanto é necessário para sobreviver?


Como identificar pegadas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cronicas de uma guerreira

Oh terra encantada, onde estarás?
Te procurei a vida toda e não pude encontrar....
Sei que és muito desejada, por isso estás a brincar?
Caminhei por vales tortuosos,
Enfrentei bestas infindáveis
Para encontrar-te, oh terra
Onde estarás?
Agora que a lama se faz veste sobre a pele
E as feridas se abrem ao calor do sol
Ouço um eco de tuas palavras,
Que estais a dizer, meu amor?
Terás cedido à minha peleja,
E a face está a me prover
De alegrias mil e outras delicias
Andas logo, eleva-te!
É quando finalmente entendo, oh terra
As palavras que me reservaste
Diz com tamanha e peculiar alegria:
“Pegadinhaaa!”

Um pouco de humor...

Para alegrar um pouco essa vida perturbada, e esquecermos brevemente os infortúnios da burice humana!

Firefox!!!!



quinta-feira, 16 de julho de 2009

Espaço reservado ao RPG no Centro Cultural São Paulo... A VOLTA!!!


Nem só de más noticias vivemos, apesar de as vezes elas parecerem muito mais constantes....Mas a matéria hoje é sobre uma excelente notícia que pude constatar nesse final de semana! Porque nem só de lapide vive o RPG, e enfim vemos os primeiros sinais de esperança!
O Centro Cultural São Paulo, por muitos anos (como lembram os velhos jogadores dessa cidade) teve um espaço reservado para o RPG. Onde era anteriormente a Gibiteca Henfil, um espacinho singelo mas aconchegante continha a nota “Reservado para jogos de RPG e desenhistas”. Como poderia deixar de me lembrar do espaço, sendo que foi lá que comecei minha primeira campanha? Tantas e tantas amizades, jogadores que sempre marcavam sua presença naquele lugar... mas então começaram os problemas.
A cerca de cinco anos (não tenho precisão, já que minha memória vive no 404) a Gibiteca mudou de lugar para se estabelecer junto à Biblioteca do Centro Cultural. Eles ainda mantiveram o espaço resguardado, no entanto, quem jogaria numa biblioteca quando sabe que vai fazer muito barulho? Assim, o espaço reservado se extinguiu, e os jogadores voltaram ao mesmo lugar que tradicionalmente jogavam, mas sem a prioridade do espaço.
Os anos seguiram, e o CCV (apelido para Centro Cultural Vergueiro) começou a ser freqüentado em massa por estudantes. Assim começaram as disputas pelas escassas mesas, e aos poucos os jogadores de RPG foram desaparecendo do Centro Cultural.... a partir de então, não havia mais UM final de semana em que eu e meus amigos não tivéssemos problemas ou conflitos do lugar.
Toda seção de RPG no CCV terminava da mesma forma! Um guarda interrompia nosso jogo dizendo que os estudantes reclamavam do barulho, e que era para nos retirar do local. No início até tentávamos reduzir o barulho, mas as coisas começavam a passar dos limites, até que resolvemos contatar a coordenação do CCV. A resposta foi imediata: “Isto aqui é um Centro Cultural, vocês vêm aqui para se divertir, e se para isso vão rir e fazer muito barulho, façam! “ Recebemos quase que uma ordem para fazer mais barulho ainda (quase não, foi explícito!), já que não era proibido, e saímos satisfeitos com as piadas e brincadeiras do coordenador, que afirmou também que explicaria isso para os seguranças.
No entanto nem tudo que reluz é para sempre, e a coordenação mudou. Na seqüência mais e mais estudantes fizeram presença, e não conseguimos mais nenhum espaço para o lugar que já foi a segunda casa de muitos de nós. Novamente, todo final de semana um segurança nos interrompia, e já irritada com a situação respondia rispidamente “Tem alguma placa aqui exigindo silêncio?! Se eles querem silencio que vão para a biblioteca! Não jogamos lá por respeito e não vamos fazer silêncio também! Isso aqui é um espaço público, e enquanto não estamos fazendo nada de mal, temos o direito de continuar a jogar!”. Os problemas começaram a crescer de tal forma que não tinha mais graça comparecer ao CCV, e começamos a procurar outros lugares.
Foi então, que num dia qualquer após tantos anos, depois de tanta batalha e pedidos, de tanto esforço e insistência, obtivemos a resposta tão esperada! Um placa singela com os seguintes dizeres: “Espaço reservado a jogadores de RPG. Gibiteca Henfil.”. De volta ao mesmo lugar de origem, uma nostalgia me preencheu, e a felicidade prevaleceu! Algumas mesas, pequenas, mas nossas.
Agora queremos convocar todos os jogadores a reconhecerem a vitória de tanta labuta! O Centro Cultural tornou a reconhecer nosso espaço, mas com um prazo para total aprovação. Dentro de alguns meses, o espaço será nosso, e permanecerá conosco se não surtirem problemas. Para preservarmos nosso direito, teremos que seguir algumas regras: sempre que houverem pessoas não relacionadas ao RPG ocupando as mesas, não poderemos solicitar pessoalmente que se retirem, mas devemos contatar um segurança para que ele as retire do espaço. Pronto, só isso, fora isso devemos preservar o espaço, que curiosamente já está sendo depredado... não por jogadores, mas por estudantes indignados! @_@ Muito digno da parte deles, arrancaram parte das letras coladas sobre as mesas com a notificação da preferência, e preencheram com mensagens ofensivas como “RPGistas punheteiros e vagabundos”.
Não sei onde isso pode parar, mas a maioria desses “RPGistas punheteiros e vagabundos” já estão formados e trabalhando, e como disse uma amiga minha “Eles estudam porque precisam de cultura, nós já temos!”, o que se prova pela falta de respeito de alguns estudantes indignados pelo espaço que a tantos anos foi nosso.

Nota especial: nossos sinceros agradecimentos à Megacorp, que foi a grande responsável pelo retorno desse espaço, por anos tentando reconquistar o que foi nosso.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O ser humano é BURRO.... e saber dói.


Ora ora ora.... é tempo de um pouco de sarcasmo!

Vamos começar do princípio literalmente, do Genesis.... Adão e Eva. Eles estavam lá, se deliciando nos jardins do Eden, eram felizes, não tinha perigo de virarem cornos afinal.... e porque não seriam felizes? Eram ignorantes!
Sim meus senhores, então uma maldita serpente resolveu que o show tava muito parado e decidiu esquentar as coisas, oferecendo o fruto proibido ao casal... como chamavam o fruto? Fruto do conhecimento! E então eles foram condenados a sofrer pracarai pelo resto da vida da humanidade.

O ser humano é burro, porque prefere ser assim. É mais confortável quando se ignora que o cérebro está lá pra pensar não é mesmo? E assim continua, num avanço e regressão constante, a sociedade cresce e decai, constantemente.
Mas chega de história, afinal a ignorancia é uma benção! Vamos falar do mundo atual...

Estamos numa época em que milhares de caras com óculos fora de moda adoram mostrar o quão inteligente são porque criaram um novo aplicativo pro i-phone, que não serve pra absolutamente nada.... tá, confesso, são divertidos, mas nada mais.

Então chegam aquelas pessoas suuuuper modernas, originais e completamente diferente das outras, que usam a merda do óculos de aro grosso, camisa xadres e calça apertada que combina perfeitamente com o tenis verde fosforecente... então eles falam estranho e usam termos desnecessários às suas analises e criticas sobre o úlltimo filme alternativo, só pra parecer mais inteligente que você, afinal ele viu um filme que você não viu.

Então chega a multidão de gente que acha tudo isso desnecessário, e se julga muito mais inteligente, porque faz seu trabalho muito além do necessáo para ser tão original quanto as trinta mil pessoas que tiveram a mesma idéia, e que ele ignora completamente, o que significa que ganha mais dinheiro com isso e tudo porque ele gosta de você.

Não vou falar dos senhores do senado, dos senhores das fábricas, dos ativistas fanaticos, dos religiosos extremistas, do governo internacional, e nem da porcaria das guerras, porque eu não vivo isso o suficiente para dar meu palpite.

Enfim, o ponto é que, quanto mais as pessoas se esforçam para parecerem mais inteligentes, mais elas definham na própria ignorância. Esquecem que existe muito além do seu mundo... são egoistas e egocêntricas. Chega a tal ponto, que mesmo procurando fazer apenas o bem, deixam passar detalhes tão singelos como a esquecida humildade. Falta humildade nas pessoas, falta aceitarem que não são mais do que ninguém. Falta aceitarem que não são o centro do mundo, e portanto não tem uma multidão contra ela. Falta aceitarem que são burros, para finalmente procurarem uma forma de serem melhores.
Mas a burrice é confortavel, e o conhecimento é doloroso... que caminho mais difícil de trilhar.

"Somos animais egoístas e desprezíveis rastejando pela terra, e porque
temos cérebros... se tentarmos, com muito esforço, ocasionalmente
podemos aspirar alguma coisa que não seja puro mal " Dr. House